Um menino, talvez nem isso
Foi ele quem me desapontou
Ele não deixou nenhuma marca permanente
Mas talvez eu vá sempre me lembrar dele
Espere até que ele veja o meu rosto
Eu não serei mais uma sombra na parede
Ele não terá outras costas para arranhar
Enquanto eu mato dentro de mim o que eu não posso pegar
Esqueça ele
Vá para o próximo
Um outro menino, talvez nem isso
Ele se escondia por trás da barba
Não sabia muito bem como se comportar
Mas talvez alguém o ensine
Espere até que ele desfaça as malas
Eu não serei nem uma lembrança
Ele não terá com o que se preocupar
Enquanto eu mato dentro de mim o que eu não posso pegar
Não perca seu tempo
Aí vem o próximo
Um novo menino, talvez nem isso
Um esnobe narcisista
Foi embora como se a sua covardia fosse comum
Mas talvez isso vá voltar para ele
Espere até que ele sinta minha presença
Eu não me esconderei entre as estantes
Ele não terá outras mãos para segurar
Enquanto eu mato dentro de mim o que eu não posso pegar
Eles não sabem como fuinciona o corpo de uma mulher
Talvez, nunca saberão
Eles não me disseram qual era o mal em me olhar no rosto
Talvez, nunca crescerão
Espere até que eu me fixe em um deles
Mesmo que eu nunca os tenha de volta
Logo eu me acostumo com o próximo a me machucar
Enquanto eu mato dentro de mim o que eu não posso pegar
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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2 comentários:
esse texto foi meio piriga!!! :*
Haha! Nao era bem essa a intencao... era mais pra ser sobre crescer.
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